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A importância das Terapias Integrativas e Complementares na Saúde: um olhar humanizado e amplo

  • rosangelaferreirap3
  • 26 de abr.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de jul.


Por Rosânggela Fêrreira Cuidar da saúde vai muito além de tratar doenças. Envolve olhar para a pessoa como um todo — corpo, mente, emoções e até mesmo os vínculos familiares e espirituais. É com esse olhar mais amplo e humanizado que as Terapias Integrativas e Complementares (TICs) vêm ganhando espaço, tanto entre profissionais da saúde quanto entre pacientes que buscam mais equilíbrio e bem-estar.

Essas terapias não substituem os tratamentos médicos tradicionais, mas atuam como aliadas importantes, ajudando na prevenção, na recuperação e na melhoria da qualidade de vida. Elas são utilizadas para aliviar dores físicas, reduzir estresse, tratar distúrbios emocionais, promover o relaxamento e estimular o autoconhecimento.

Entre as terapias mais conhecidas estão a acupuntura, a homeopatia, a meditação, o reiki, a fitoterapia, a aromaterapia, medicinas tradicionais além de outras práticas que vêm se destacando, como a Constelação Sistêmica e a Biorressonância Quântica.

A Constelação Familiar Sistêmica trabalha com a reconexão do indivíduo aos seus vínculos familiares e padrões inconscientes herdados de sua história familiar. Muitas vezes, conflitos emocionais, doenças ou dificuldades recorrentes têm origem em dinâmicas familiares ocultas, e a constelação oferece um caminho para a compreensão e a liberação desses padrões. A Biorressonância Quântica é uma técnica que utiliza equipamentos para detectar e equilibrar frequências energéticas do corpo. A ideia é identificar desequilíbrios antes que eles se manifestem como doenças, promovendo uma ação preventiva e personalizada. Ela é especialmente procurada por quem busca entender causas profundas de sintomas físicos ou emocionais.

Essas e outras práticas estão reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, no Brasil, fazem parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo são 29 práticas integrativas complementares adotadas pelo ( SUS) e aprovadas pelo Ministério da Saúde, no Brasil. Isso mostra que elas não são apenas alternativas "naturais", mas ferramentas cada vez mais valorizadas no cuidado em saúde pública.

Para os profissionais de saúde, essas terapias representam uma oportunidade de ampliar o olhar clínico, integrando recursos que promovem um cuidado mais completo, respeitando a individualidade e o contexto de vida de cada paciente.

Para os pacientes, são uma chance de participar ativamente do próprio processo de cura, desenvolvendo mais consciência sobre o corpo, as emoções e os relacionamentos. É um convite ao autocuidado e à reconexão com o que realmente importa para uma vida saudável.

As terapias integrativas complementares não são “modismos”, mas sim uma nova forma de cuidar, mais próxima, mais humana, mais compassiva, mais respeitosa e mais conectada com o todo que somos.

 
 
 

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